sábado, 17 de agosto de 2013

Globais estão em ‘Serra Pelada’



17 de agosto de 2013

Globais estão em ‘Serra Pelada’

Juliano Cazarré, Matheus Nachtergaele, Sophie Charlotte, Wagner Moura e Julio Andrade estão no elenco de “Serra Pelada”, filme de Heitor Dhalia, que estreia no dia 18 de outubro. Em vídeo de divulgação, Cazarré e Nachtergaele contracenam com Julio Andrade em cenas do filme.  Com roteiro de Dhalia e de Vera Egito, o longa tem sua história ambientada em 1980, quando Serra Pelada era o maior garimpo a céu aberto do mundo. Os protagonistas são os amigos Juliano (Cazarré) e Joaquim (Andrade), que deixam São Paulo para procurar ouro na Floresta Amazônica. A obsessão pela riqueza e pelo poder compromete a amizade e destrói o caráter da dupla, que deixa valores para trás.
Veja video no youtube:http://www.youtube.com/watch?v=OqvA39EjesQ

Por: Wederson Costa

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Menor e preso com 30 petecas de crack em Breu Branco


16 de agosto de 2013

Indagado pela Policia, menor diz que não sabe de quem é a droga.


Mais de 30 papelotes de Crack
A Policia Civil em operação conjunta com a Policia Militar apreendeu na noite deste sábado (18), o menor 'C. S. S.' 16 anos residente em Breu Branco. O mesmo estava de posse de 30 papelotes de crack e mais valor em dinheiro, segundo relato da policia ele traficava na área da rua da Cosanpa, o mesmo foi aprendido em fragrante vendendo a um usuário.

 Menor 'C', 16 anos foi pego em flagrante
Delegado Dr. Elias em entrevista ao Jornal Agora:
"A Policia Militar atuando de modo operacional nesta cidade e em conjunto com a Policia Civil cumprindo sua função, recebeu denuncias e se deslocou ate o local que já era monitorado e encontraram os indivíduos portando pedras de crack, foram abordados e foi dada voz de prisão. O elemento foi apresentada a Delegacia da Policia Civil onde foi atuado em fragrante delito transgredir normas prevista na legislação especial 11343 no artigo 35 que é trafico e associação ao trafico. O procedimento será agora encaminhado para o Poder Judiciário, para que tão logo se transfira esse elemento ao presidio. O garoto e apenas um funcionário do trafico, operando para traficantes da região, a Policia Civil juntamente com a Policia Militar esta atuante e dando à resposta à sociedade colocando esses elementos em seu devido lugar  que é a CADEIA”.

Por: Elyon Gomes




Cinema Lúcio Mauro é reinaugurado em Altamira, no sudeste do Pará




16 de agosto de 2013


Cinema Lúcio Mauro é reinaugurado em Altamira, no sudeste do Pará

Local é o único espaço cinematográfico da região da Transamazônica.



A população de Altamira, no sudeste do estado, comemora a reinauguração do cinema Lúcio Mauro. O espaço ficou fechado para reformas durante 6 meses. A sala tem capacidade para 243 lugares.
Foram feitas adaptações para facilitar a acessibilidade das pessoas com deficiência. As pessoas com necessidades especiais têm entrada livre. Os idosos acima de 65 anos também não pagam.
Para as crianças, foi criada uma sessão especial que acontece sempre às 17h.  40% dos assentos são reservados aos estudantes que tem direito a pagar meia entrada.
O cinema de Altamira é o único espaço cinematográfico da região da Transamazônica e Xingu. Por isso recebe, com frequência, visitantes de municípios vizinhos.
Serviço: O ingresso para o cinema Lúcio Mauro custa R$ 14,00 às segundas, terças e quintas. Às quartas custa R$ 10,00 e aos domingos R$ 16,00.

Marina dispara nas pesquisas eleitorais.


16 de agosto de 2013

Marina dispara nas pesquisas eleitorais, mas ainda tem dificuldades na criação do novo partido REDE

Se as eleições fossem hoje Dilma iria a segundo turno



Apesar da ex-senadora Marina Silva adotar um tom esperançoso sobre a viabilidade eleitoral de seu futuro partido, a Rede Sustentabilidade, o deputado federal Walter Feldman (atualmente filiado ao PSDB de São Paulo), demonstrou preocupação com a morosidade no processo de certificação das 500 mil assinaturas necessárias para a criação da sigla. "Quanto mais tempo demorar, mais prejuízo a Rede terá", observou.
Nesta sexta-feira, 16, Marina, Feldman, o advogado André Lima e Marcela Moraes (que coordena a coleta de assinaturas) estiveram com a corregedora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Laurita Vaz, para pedir mais celeridade no processo de certificação das assinaturas pelos cartórios eleitorais. O grupo relatou as dificuldades no processo de oficialização do partido e argumentou que todos os documentos exigidos foram entregues dentro dos prazos, mas que os cartórios dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) estão retardando a certificação das assinaturas.
"A Rede respeitou todos os tempos. Nós queremos que a Justiça também respeite porque isso pode ser fatal para a criação da Rede e da oportunidade da Rede disputar as próximas eleições", disse Feldman. O deputado destacou ainda que os prazos são fundamentais para a construção do processo eleitoral. Enquanto Marina tenta criar um partido, seus possíveis concorrentes na sucessão presidencial de 2014 já discutem apoios e definem palanques estaduais.
Marina não revelou os detalhes do encaminhamento que será dado pela ministra, mas adiantou que os corregedores regionais serão indagados sobre os problemas do futuro partido. "Precisamos de medidas para que este atraso na ação dos cartórios seja reparado", apelou.
Aos jornalistas, a ex-senadora disse estar confiante de que o "Plano A" (de viabilização do partido para disputar as eleições de 2014) será concretizado dentro do prazo e que "possíveis injustiças" serão corrigidas. Marina enfatizou a "grande esperança" no registro da Rede e afirmou que é preciso respeitar o esforço de um partido que "não é superficial". "Nosso processo é fruto de uma militância real", enfatizou.

Confrontos no Egito já soma mais de 600 mortos



16 de agosto de 2013


Confrontos deixam centenas de mortos em "Dia de Ira" no Egito


Foi liberado em larga escala o uso de munição letal, e já 

passa de 600 mortos.



Manifestantes jogam viatura de cima da ponte


 A imprensa estatal egípcia endureceu sua retórica contra a Irmandade, que governou o Egito por um ano, até que o Exército derrubasse Mursi, em 3 de julho. Os meios oficiais usaram a mesma linguagem habitualmente reservada a grupos militantes como a Al Qaeda, sugerindo que há pouca esperança de uma resolução política para a crise. "Egito combatendo o terrorismo", dizia um selo na TV estatal.

Mais de 600 mortos, mais ainda não se sabe o numero real

Sem nenhum sinal de recuo, a Irmandade Muçulmana anunciou mais uma semana de protestos nacionais.
MUNIÇÃO REAL
O Exército colocou veículos blindados nas principais vias da capital, e o Ministério do Interior disse que a polícia voltaria a usar munição real contra quem ameaçar prédios públicos.
A raiva nas ruas estava dirigida ao comandante do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, que comandou a derrubada de Mursi no mês passado, após sucessivas manifestações com milhões de pessoas exigindo a renúncia dele.
"O povo quer o carniceiro executado", disse Mustafa Ibrahim, de 37 anos, referindo-se a Sisi, enquanto participava da passeata no centro do Cairo, sob forte sol de verão.
Em nota, a Irmandade disse que "os golpistas perderam completamente a cabeça, as normas e os princípios hoje".
Serviços de emergência disseram que oito manifestantes morreram em confrontos em Damietta, no litoral; cinco em Fayoum, ao sul do Cairo; quatro em Ismailia, no canal de Suez; quatro em Tanta, no delta do Nilo; oito em Alexandria, segunda maior cidade egípcia; e quatro em Port Said.
Não se tem ideia do numero de feridos
Testemunhas disseram que partidários de Mursi saquearam uma igreja católica e uma escola cristã na localidade de Malawi, e que uma igreja anglicana também foi incendiada. A Irmandade, acusada de incitar ao sentimento anticristão, negou ter atacado igrejas.
Vários governos estrangeiros condenaram a violência dos últimos dias no Egito, e os EUA anunciaram uma revisão da sua cooperação, mas sem incluir necessariamente um corte na ajuda principalmente militar de 1,3 bilhão de dólares por ano ao Egito.
(Reportagem adicional de Michael Georgy, Tom Finn, Yasmine Saleh, Mohamed Abdellah, Ahmed Tolba e Omar Fahmy)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Pará terá 44 médicos através de programa do Governo Federal


15/08/2013 

42 profissionais são brasileiros e 2 tem registro no exterior. Número representa 8% da necessidade do estado, segundo Ministério. 



O Pará receberá 44 novos profissionais da saúde através do programa "Mais Médicos", do Governo Federal. 42 médicos são brasileiros e dois tem registro profissional fora do país. Os médicos devem ser distribuídos em 24 municípios do estado e em dois distritos sanitários indígenas.


De acordo com o Ministério da Saúde, 16 destes 44 profissionais devem atuar em regiões de extrema pobreza no Pará. Segundo o Governo Federal, o número de vagas preenchidas equivale a 8% da necessidade dos municípios paraenses, que precisam de mais 540 médicos para completar o quadr de atenção básica no Sistema Único de Saúde.




Municípios:


Segundo o Ministério da Saúde, os médicos brasileiros selecionados através do programa devem atuar no Acará, Altamira, Ananindeua, Belterra, Benevides, Bragança, Breu Branco, Breves, Bujaru, Colares, Eldorado dos Carajás, Itupiranga, Maracanã, Marituba, Óbidos, Peixe-boi, Prainha, Santarém, São João da Ponta, Pirabas, São João do Araguaia, Vitória do Xingu e nos distritos indígenas Kaiapó, em redenção, e Guamá-Tocantins, em Belém.



Os médicos estrangeiros devem trabalhar em Altamira e Itaituba.

Os locais que mais receberam médicos do programa do Governo Federal são Acará e o Distrito Sanitário Indígena Guamá-Tocantins, com 4 médicos cada. E é claro que é muito melhor um medico estrangeiro do que nenhum.

Por: Elyon Gomes


Um “errinho” de R$ 1,3 bilhão nas hidrelétricas Amazônicas


14 de agosto de 2013



Dinheiro público pelo ralo, PA-Brasil




Em agosto de 2008 o governo federal licitou duas das mais extensas linhas de transmissão de energia do Brasil. Para fazer a ligação entre as hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, ambas no rio Madeira, em Rondônia, e Araraquara, em São Paulo, elas têm uma extensão de 2,375 quilômetros. Jirau e Santo Antônio são, por sua vez, duas das maiores usinas de energia do país – e do mundo. Juntas, terão capacidade para 6.400 MW, metade da potência nominal da polêmica hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, projetada para ser a maior do mundo, superior a Itaipu.
No momento da licitação das linhas, as duas usinas já estavam em construção, por dois diferentes consórcios, que venceram as concorrências para geração, em 2007 e 2008. O empreendimento conjunto é de grandeza mundial: começando com

custo estimado de R$ 20 bilhões, já bate na marca dos R$ 30 bilhões.

Na última segunda-feira, 12, o jornal Valor, de São Paulo, revelou um erro grave – e quase inacreditável – cometido no planejamento de uma obra desse porte. Segundo o jornal, os que a projetaram, no âmbito do Ministério de Minas e Energia, simplesmente “esqueceram” de fazer a conciliação na conexão da energia gerada nas hidrelétricas com a linha, que a recebe e transmite por longa distância. O edital de licitação nada teria dito sobre essa estação conversora e o sistema de proteção e controle das turbinas.
Descoberto apenas no final de 2010, o problema foi registrado em um documento oficial somente em junho deste ano, quase dois anos depois. Foi durante uma das reuniões mensais de um órgão governamental encarregado do monitoramento permanente do setor elétrico nacional.
A partir daí o erro começou a ser sanado. Seu efeito danoso consiste em limitar o volume de energia que as duas hidrelétricas poderão transmitir. Em dezembro elas estarão em condições de colocar 3 mil MW no mercado brasileiro, mas as linhas só poderão transmitir 1,1 mil MW, sendo 700 MW para São Paulo e 400 MW para o Acre. Se mais for transmitido, as turbinas de Jirau e Santo Antônio poderão entrar em colapso.
O jornal paulista cobrou respostas das autoridades para a gravíssima questão. “Questionado, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, enviou à reportagem uma explicação detalhada sobre a falha, sem apontar responsabilidades. Mas logo depois tratou de atribuir a culpa às concessionárias, repassando-lhes os custos. A Aneel [agência estatal], que exerce as funções de fiscalização, recusou todos os pedidos de entrevista.  Só o ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico] aceitou se pronunciar”, registrou o Valor.
"Identificou-se tardiamente a necessidade de instalação do GSC na geração", reconheceu o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp ao jornal, que complementou: “Segundo ele, há um grupo dedicado a monitorar cronogramas e conciliar os processos necessários para resolver a questão. Ele aposta em uma solução até dezembro e lembra que, devido ao atraso também na entrada em funcionamento das usinas e da própria linha de transmissão, o prejuízo não será tão grande. ‘Um atraso acabou ajudando o outro’".
Simples, portanto. E estamos conversados. Fim de papo. Nenhuma matéria mais a respeito. O problema, que é mínimo, está resolvido.
Mas a que preço, cara-pálida?
A peça necessária para proteger as turbinas na hora de repassar a energia para ser transmitida custa 14 milhões de reais, diz o jornal. Como 88 turbinas serão instaladas (41 já em funcionamento em dezembro) nas duas hidrelétricas, o acréscimo – decorrente do cochilo dos técnicos que projetaram as obras – será superior a R$ 1,3 bilhão, ou 4% do custo total das usinas, que já foi majorado em quase metade do valor que tinha quando elas foram licitadas.
O Ministério soprou à imprensa que o valor é muitíssimo menor, de R$ 100 milhões. E “um técnico do governo” disse a O Globo que o valor pode ir além de R$ 500 milhões.
Quem vai pagar por esse erro? Não os dois consórcios que constroem Jirau e Santo Antônio. A falha não foi deles, que, bem ou mal, vão fazendo a sua parte (mais ou menos) como está no roteiro. Pagarão os técnicos que assinaram os projetos? Evidentemente que não. O ministro? A presidente (ou presidenta) da república? É óbvio que não. Pagará o consumidor final, que, nessa história, como nas demais, tem a função de pato.
Mas não é só uma questão de dinheiro a mais a investir e ressarcir (ou absorver na formação da tarifa a ser cobrada do cidadão). Nas grandes hidrelétricas, como a de Tucuruí, no rio Tocantins, no Pará, o governo era o responsável tanto pelas obras de geração quanto pelas de transmissão. Eram sistemas complementares, integradas. Formavam um todo.
Nas últimas grandes obras o sistema de geração foi dissociado do sistema de transmissão. O principal motivo pode ter sido o gigantismo de cada um. Se uma hidrelétrica de porte na Amazônia tem seu custo calculado em bilhões de reais, as linhas de transmissão também passaram a ser definidas por parâmetro igual. Nunca antes, como diria Lula, a transmissão custou tanto, comparativamente com a geração, em todo o mundo.


Se as duas partes forem reunidas num mesmo pacote, o volume gigantesco de dinheiro (quase todo público) saltaria ainda mais aos olhos, de forma escandalosa. 
Só o reajuste de orçamento das três pantagruélicas usinas em construção na Amazônia (Belo Monte, Jirau e Santo Antônio), entre a data licitação, quando o vencedor foi decidido pelo valor que apresentou, e sua posição atual, de R$ 20 bilhões, daria para construir mais uma hidrelétrica pelo preço com que as três em obras eram estimadas quando as concessões foram vendidas. Ou seja: no curto espaço de 4/5 anos.
Qual a razão dessa matemática que não fecha em número exato, subvertendo a ciência? A mesma razão que levou os técnicos a conceber duas grandes unidades contínuas, a obra de geração e a de transmissão, sem atentar para o “detalhe” de que elas precisavam dialogar entre si. O custo dessa incomunicabilidade, de R$ 1,3 bilhão (R$ 500 milhões ou R$ 100 milhões, nas cifras disparatadas), é outro “detalhe” nessa monumental anomalia.
Tão imensa quanto invisível na terra em que o pior cego é aquele que não quer ver e tem raiva dos que não só enxergam, mas também querem transmitir o que veem. Colocando a boca no mundo, pois, antes de a conta ser apresentada.
Por: Lúcio Flávio Pinto